Escrever têm sido uma das formas de treinar minha criatividade.
Não que eu me considere muito criativo, aliás, a criatividade não é simplesmente fazer algo diferente, vai utilizar além disso.
Uma das melhores definições de criatividade que conheci diz assim:
“Criatividade é, para todos os nossos fins e propósitos, a capacidade de criar algo. […] Só se cria algo a partir de experiências anteriores.”
Assim como um antigo ditado que diz:
“Para quem só conhece martelo, todo parafuso é prego.”
Se não consigo, através de minha experiências anteriores, tirar alguma lição, de certa forma estou limitando a minha criatividade.
Não precisamos sempre ter uma idéia original, a roda já foi inventada.
As vezes é necessário conectar as pontas soltas que tornam aquilo já criado em algo novo.
Ligando os pontos da criatividade
Sabe o smartphone que você usa hoje em dia, ajudando você a fazer ligações, conectar a internet, ler e-mails, etc?
Bem, ela surgiu da ideia de uma das mentes criativas do século XX, Steve Jobs, fundador da Apple.
Quando Steve Jobs lançou o iPhone, em 26 de junho de 2007, os smartphones (telefones inteligentes) já existiam e quem dominava o mercado eram os aparelhos da Blackberry.
Os aparelhos conectavam-se a internet, mas de uma forma rudimentar, pois tentavam imitar um computador de mesa, com teclado físico e acesso internet via conexão WAP.
Jobs, que utilizava um Blackberry, disse que estava cansado de utilizar um telefone tão complicado e que na opinião dele não tinha nada de smart (inteligente).
Como é relatado em sua biografia, Steve Jobs por Walter Isaacson, do fundador da Apple solicitou aos engenheiros que estavam trabalhando em um tablet sensível ao toque (e que futuramente viria a ser o iPad), diminuíssem suas medidas para um aparelho no tamanho de um iPod.
Claro que os engenheiros acharam uma ideia insana!
Pois já tiveram bastante trabalho em criar algo grande, e agora teriam de repensar no trabalho que estava praticamente pronto e diminuir de tamanho?!
Mas Steve Jobs estava usando sua criatividade para ligar os pontos.
Ele já tinha uma tecnologia sensível ao toque, tinha o iPod, o tocador de música que era sucesso absoluto nos Estados Unidos e ainda conseguia entregar de maneira similar a experiência real e fluída de utilização de um computador na palma da mão.
Assim ele criou o iPhone.
O iPhone demonstra assim, que as experiências anteriores que Jobs obteve foi determinante para que ele conseguisse condensar em algo que era revolucionário para sua época.
Assim também são as nossas experiências.
Aquilo que aprendemos, até mesmo em outras áreas, podem nos ajudar a nos mantermos criativos.
Criatividade é algo que se pode aprender, se você tiver dedicação, paciência e persistência.
E você? Acredita que criatividade é para poucos ou ela pode ser desenvolvida?
Até a próxima!
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Cristiano Lima 
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